segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Um santo Natal à todos!
Boas Festas e um ano vindouro abençoado!
São os votos da
Equipe diocesana de Bíblia
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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

                  Encontro Brasileiro de Animação Bíblica da Pastoral
                                                                                                            Luiz Francisco da Silva

Entre os dias 08 e 11 de outubro, na cidade de Goiânia/GO, aconteceu o I Encontro de Animação Bíblica da Pastoral, com a participação de 15  bispos, 80 padres, diáconos, religiosos e religiosas e leigos das diversas pastorais, especialmente da catequese, representando  todos os regionais, sendo aproximadamente 550 participantes. Organizado e conduzido por Dom Jacinto Bergman, Ir Cecília, Ir Nery  e demais assessores da Comissão Episcopal Pastoral para Animação Bíblico-Catequético, o Congresso teve como lema “A Palavra de Deus é Viva e Eficaz” Hb 4,12, com a  mesa  temática “Pastoral Bíblica e Animação Bíblica no Brasil”.
Durante seu acontecimento, várias conferências,  de excelente nível, animaram os presentes com a luz da Palavra; conferências com as seguintes temáticas: “A Igreja num mundo de mudanças”, proferida pelo Pe. Joel Portella Amado, doutor em teologia sistêmica; “Jesus, A Palavra Anunciada, A palavra Encarnada”, por  Francisco Orofino e Carlos Mesters; “A Palavra Preparada” proferida pelo leigo Valmor da Silva; “Palavra Vivida e Celebrada”, pela Ir Lucia Weiler (IDP); “A Pastoral na vida da Igreja”:- Repensando a Missão Evangelizadora em Tempos de Mudança;  pelo teólogo Agenor Brighenti; “A Palavra de Deus é Viva e Eficaz” por dom Juventino Kestering, bispo de Rondonópolis; “Da Pastoral Bíblica à Animação Bíblica de toda a Pastoral”: do Concilio aos nossos dias, pela Mercedes de Budallés Diez;  “Pastoral Bíblica e Animação Bíblica no Brasil” conferência proferida pela Ir Maria Aparecida Barboza, ICM; “Em que consiste a Animação Bíblica da Pastoral, como é possível organizá-la e implementá-la”, por Katiuska Cáceres Pavez, e por último a conferência com o tema “A Animação da Pastoral Bíblica”, dom Jacinto Bergman.
Nas conferências, nas atividades em grupo, nos encaminhamentos, permeou como fio condutor a necessidade da Igreja refletir sobre a realidade posta à sua frente, numa época de mudanças e de “mudanças de época”, onde os valores se invertem, muda-se o critério de julgamento, isto é, aquilo que estava no centro anteriormente, rapidamente é colocado de lado e aquilo que era periférico passa para o centro das atenções, onde o sentido da vida é deixado para o segundo plano, pois tudo está associado ao comportamento do individualismo e do consumismo da vida moderna, do homem pós-moderno. Numa sociedade  marcada pela substituição do duradouro, do eterno, pelo passageiro, pelo transitório, pela perda de identidade das pessoas, de mudanças no perfile e relação das famílias, pela dificuldade de definir fé, religião e religiosidade, onde afeta não apenas o ver, mas o julgar e agir. Num contexto onde a religião perdeu a memória; não se relaciona com o passado e há muitas dificuldades de se relacionar com o futuro, e sim,  presa apenas ao presente, ao hoje. Dessa maneira o sucesso da Igreja das curas, dos prodígios, das multidões, etc,  do perigo de dois extremos, isto é, achar que apenas as coisa da atualidade são boas porque são modernas, negando as do passado, as experiências de caminhada de outrora, ou,  que no presente nada é bom apenas nos tempos de antigamente as coisas eram boas e funcionavam, da compreensão fundamentalista da Palavra.
É nesta realidade desafiadora da qual a Igreja está inserida, onde a pergunta que se faz às pessoas é: “quem é você?”, que a Animação Bíblica da Pastoral aparece, não como uma nova pastoral nem como mais uma sigla ou modismo do momento, mas como uma exigência fundamental de nossa fé, incentivando ao retorno às fontes do Evangelho para encontrar respostas às indagações de nossa realidade de conflitos.
Nas palavras de Francisco Orofino, “não pode trabalhar com a Palavra, quem não se deixa agir pela Palavra”. Logo,  todo ministro ordenado ou leigo, religiosos, agentes de pastorais e todos de modo geral, não somente deve deixar-se levar suas ações pelas Sagradas Escrituras, como dedicar suas forças num compromisso de entender, construir e assumir  uma viva e eficaz animação bíblica da pastoral. Animação esta que necessariamente vai junto com a Iniciação à Vida Cristã, não apenas de crianças, mas de jovens e adultos. Uma iniciação que deve ter como essência, não a doutrina nem a inserção em pastoral apenas, mas sim, a conversão, o real encontro com Nosso Senhor Jesus Cristo e com isso assumir sua missionariedade dentro de um processo real de conversão, pois As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil nos orienta que a “Igreja: é o lugar de animação bíblica da pastoral”.
Lá estive, representando nossa diocese, pela Pastoral Bíblica, e presenciei  o fervor de uma Igreja plural que busca encontrar caminhos frente a realidade que nos é posta, que busca refletir suas ações para que se torne cada vez mais uma igreja acolhedora, com pés no chão num entendimento reflexivo das Sagradas Escrituras, partindo da realidade da comunidade e assumindo compromissos de evangelização para a construção do Reino de Deus.  O objetivo deste congresso foi retomar a discussão sobre a caminhada da Igreja no Brasil refletindo sobre temas de suma importância como a pastoral  orgânica e de conjunto, a iniciação à vida cristã e a importância da Animação  Bíblica nas pastorais, tornando o caule destes ramos que são as nossas pastorais, ainda mais, a seiva que alimenta, através da Palavra de Deus, todos esses ramos, ou ainda, a alma, o coração de todas as pastorais, tendo como centro as Sagradas Escrituras. 
Nos encaminhamentos finais, no último dia do congresso, o Sul I, avaliando a magnitude e importância da temática deste, assumiu através dos presentes e destes uma pré-comissão que ficou encarregada de  elaborar uma carta sensibilizando dom Vilson, bispo referencial  da Catequese, e colocar na Assembléias das Igrejas, em Itaici, nos dias 16,17/10/11, o debate para que seja realizado um congresso, com o tema Iniciação à Vida Cristã e Animação Bíblica, a nível de São Paulo, em setembro de 2012, para que mais representantes das dioceses do Regional Sul I (Estado de São Paulo) possam participar.


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Livro do Êxodo para o mês da Bíblia

                                                                                                                                                                                                    Luiz Francisco da Silva
Serviço de Divulgação da Coordenação diocesana

Iniciado em 1971, o Mês da Bíblia, por ocasião dos cinqüenta anos da Arquidiocese de Belo Horizonte. Em 1985, com a presença da Conferência Nacional dos Bispos e da Federação Bíblica Católica Latino-Americana e Caribenha, estendeu-se ao âmbito nacional e a outros  países da América Latina.
Neste ano de 2011, completando 40 anos da criação do mês dedicado à Bíblia, a proposta para o mês de setembro é o estudo de alguns capítulos de Êxodo, a saber, Ex 15,22__18,27, com o tema:“travessia - passo a passo, o caminho se faz” e lema:“aproximai-vos do Senhor”.
O Êxodo é um dos eventos fundamentais de Israel e fundamental para a fé bíblica. É um acontecimento que perpassa a Bíblia  e que nos indica, a cada momento, a ação libertadora  de Deus em favor do seu povo e a certeza  de sua presença  constante, nos inúmeros  êxodos da nossa vida. Portanto, estudá-lo é retornar às nossas origens, é reafirmar  em nosso interior a fé num Deus que escuta o clamor  do povo, vê sua  aflição e desce  para libertá-lo.
Ex 15,22__18,27 está estrategicamente localizado: está depois da travessia maravilhosa do Mar dos Juncos, da derrota  do exército do faraó (Ex 13,17__14,31) e do canto de vitória de Mirian  e Moisés (Ex 15,1-21); e antecede a Aliança com o Senhor no Sinai (Iahweh) (Ex 19__24).
    Nestes capítulos, nos defrontamos com as dificuldades,  as crises e as dúvidas  do povo na longa marcha pelo deserto. As primeiras dificuldades são referentes à escassez de recursos básicos, como a falta de água (Ex 15, 22-27; 17,1-7) e de alimento (Ex 16, 1-36). As demais são causadas por inimigos  externos, como os amalecitas (Ex 17, 8-15); e por problemas internos, como a centralização do poder (Ex 18,13-27). Episódios chamados de “tradição do deserto”.
O Livro do Êxodo e, principalmente, os textos escolhidos para o estudo no mês da Bíblia de 2011 são,  do ponto de  vista teológico, capítulos profundamente ricos. É por meio deles que percebemos a presença proveniente de Deus, que  acompanha o seu povo, e a liderança de Moisés, que como um pastor o conduz pelo deserto.
Neste ano a Conferência  Nacional dos Bispos do Brasil propõe uma ligação entre o Ex 15,22_-18,27 e o estudo da Iniciação Cristã. Por isso, a proposta é   estudar simultaneamente os textos escolhidos do livro do Êxodo e relacioná-los  com passagens que tratam da mesma temática no Novo Testamento, a fim de refletir sobre  alguns pontos da iniciação cristã, como os sacramentos ou a vivência em comunidade.
(síntese do subsídio: Aproximai-vos do Senhor – estudo do Êxodo.  Editora Paulinas.2011)

sábado, 23 de julho de 2011

Diocese de Registro promoverá encontro para estudo do livro do Êxodo

I  Encontrão de Bíblia
Tema
 “Travessia: passo a passo, o caminho se faz”

Lema
“Aproximai-vos do Senhor”  (Ex16,9)

Data: 21.08.2011
Horário: 08:30h. às 15:00h.
Local: Centro Diocesano Pastoral  da Diocese de Registro
Objetivo: estudo e reflexão sobre o livro do Êxodo 15,22__18,27
Público: todos participantes nos encontros de formação bíblica realizado nas paróquias e demais interessados.
Roteiro do encontro:
ü 08:30h: acolhida;
ü 09:00h: oração;
ü 09:20h: dinâmica: atualização do texto
ü 09:35h:  plenária
ü 10:00h: apresentação do Livro do Ano:
ü texto            visão geral
ü contexto
ü 11:20h: leitura do texto com algumas questões para reflexão em grupo;
ü 12:00h: almoço
ü 13:00h: plenária;
ü 14:00h: assessor: fechamento;
ü 14:40h: celebração de encerramento.

sábado, 11 de junho de 2011

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 I Congresso Brasileiro de Animação Bíblica da Pastoral
Acontecerá  de 08 a 12 de Outubro, do corrente ano, o I Congresso Brasileiro de Animação Bíblica da Pastoral, em Goiânia  (GO).  O Congresso será uma oportunidade para aumentar a centralidade da Bíblia nas pastorais, e, especialmente, na catequese”, disse o bispo de Pelotas (RS) e membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, dom Jacinto Bergmann. Este será o primeiro Congresso de Animação Bíblico-Pastoral. A programação,  constará de palestras, estudos e leitura orante da Bíblia.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Estudo bíblico nas comunidades
Caros amigos!
Após o término da Quaresma e do Tríduo Pascal, onde refletimos sobre o tema da Campanha da Fraternidade, agora é hora voltarmos para o estudo bíblico mais específico.
Usando da mesma organização, isto é, grupos que se reuniram nas casas, no salão das comunidades, etc., para refletir sobre o tema da Campanha, são convidados a continuarem se reunindo para aprofundar sua reflexão sobre a Palavra na vida de cada um e da comunidade, é a Bíblia que ilumina a vida.
Destes grupos, devem sair lideranças para organizar na paróquia uma coordenação paroquial que articule estes encontros de reflexão. Contudo, contuamos com os encontros bimestrais de acordo com cronograma diocesano da pastoral bíblica.
Oferecemos o material, como subsídio, para que facilite a realização destes grupos de estudo bíblico nas comunidades, que é o material postado neste blog (lado direito), com o título: A Bíblia Ilumina a Vida.
Vamos nos unir em prol do grande objetivo que é levar a Palvra à todos, criando uma grande teia evangelizadora, onde a Bíblia se faça presente nas mãos no máximo possível de irmãos e irmãs.
Um abraço carinhoso!

Luiz Francisco da Silva
Pastoral Bíblica

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A Bíblia na mão, no coração e vida da gente

                                        “ que fizestes com a minha Palavra?” (Bernanos).

Muito nos ajudou o acontecimento da 5ª.Conferência em Aparecida, a grande reunião dos Bispos da América Latina,  o Ano Paulino, conhecendo o discípulo, o apóstolo e missionário, o Ano Catequético, indicando o caminho do discipulado, e  América Latina, o Brasil a Diocese de Registro na missão Continental. – Mas nada disso irá caminhar sem o conhecimento da Palavra de Deus.
Chegou a “hora da Bíblia”, com esperança de promover a primavera da Igreja. O que precisamos é de atração, fascinação e gosto pela Palavra de Deus. As duas  asas que movem a conscientização, a mobilização e vivência da palavra de Deus são: a Espiritualidade Bíblica(revigora a pastoral e reforça o profetismo, o discipulado, a missão, o serviço da vida) e a animação bíblica de toda a pastoral( faz participar da liturgia da comunidade, suscita a fome de ouvir a palavra de Deus, ilumina cada acontecimento-fato que envolve a vida, anima cada iniciativa  da vida da comunidade, nos dá coragem nas pastorais sociais). Precisamos de um mutirão bíblico, para ter o livro da Palavra, para ler, estudar, rezar, refletir, viver e celebrar a Palavra.
É urgente a necessidade de conhecer a palavra de Deus e alargar o encontro com a Sagrada  Escritura, assim a palavra de Deus será  conhecida, servida, amada. aprofundada e vivida na comunidade.. É preciso reconhecer que o maior dever da Igreja é passar a Palavra  a todos. No livro do Apocalipse 10,9, mostra  como a Bíblia é o livro da vida “Toma-o e come-o”.
A leitura orante da Bíblia é a porta do santuário bíblico. Ela desperta o gosto e amor pela Palavra, abre a mente para o estudo bíblico e facilita  a vivência cotidiana da Palavra. Ela deve ser ensinada  nas casas nos pequenos grupos, retiros e reuniões, encontros de pastorais, comunidades e celebrações. Ela (leitura)  deve ser diária, rezar com a Bíblia na mão, estudar  as Escrituras, formar grupos bíblicos, ter ministros da celebração da Palavra bem preparados, e transformar o “catolicismo devocional e sacramentalizador” em “catolicismo bíblico”.
A  Palavra é pão: toma-o e come-o”Ap10,9; a palavra é  ouro, prata, tesouro, lâmpada(Sl 118); a palavra é como chuva(Is 55,1l); a palavra é como espada(hb4,12), como leite (1 Cor 3,2)como carta (II Cor 3,3), como semente(mc.4,14).
“Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna e nós cremos” Jo 6,68.
                                                                             
                                                                      D. José Luiz Bertanha
                                                                                            bispo diocesano de Registro


quarta-feira, 13 de abril de 2011

A festa de Pesah


               É difícil estabelecer com exatidão o sentido originário da festa da Páscoa (Pesah). Entretanto, para uma grande parte dos estudiosos, Ela tem origem numa tradição pastoril muito antiga. Entre outras explicações, uma delas é que a festa surgiu entre os pastores nômades semitas: “havia uma época em que as cabras e ovelhas paravam de procriar. Para eles era porque um espírito mau, um demônio andava em volta do acampamento, assustando os animais, o que impedia as fêmeas de terem suas crias”. Era necessário realizar um rito afim espantar esse “demônio”: eles matavam um animal e, com o sangue, aspergiam os pastos para que as ovelhas voltassem novamente a procriar. Uma outra explicação entre os pastores semi nômades, é a de que havia em seus acampamentos um espírito (demônio) que os protegia,porém, era muito afeiçoado ao local. E quando havia necessidade de mudança para outros locais, em busca de novas pastagens, este espírito procura impedir, realizando muitos malefícios entre os animais e as famílias. Era necessário aspergir o acampamento e as estacas das tendas com o sangue de um dos animais, prendendo ali o espírito para sempre. Assim os pastores poderiam seguir viagem com tranqüilidade.
Este processo migratório se dava provavelmente no início da primavera (Março/Abril), quando terminava o período das chuvas. E era também a época em que os agricultores iniciavam a colheita; assim os pastores  podiam contar com as sobras da palha para alimentar de forma adequada os rebanhos.
              Por esta ocasião celebrava-se o Rito Pascal. Matava-se um cordeiro e a carne era consumida na mesma noite. Não podia ser qualquer animal, tinha que ser um macho, sem defeito e de um ano de idade.
A Festa da Páscoa evoluiu mais tarde em Israel. Com os acontecimentos do Êxodo, Ela foi provavelmente reelaborada e adquiriu um novo significado histórico e religioso. Conforme Êxodo, capítulo 12, a Páscoa foi instituída como Festa de Libertação, por ocasião da saída do povo judeu da escravidão do Egito. Ela é vista como o momento da passagem do anjo de Deus, poupando as casas dos Israelitas marcadas com o sangue do cordeiro nos umbrais das portas. Este rito de celebração deveria ser feito “às pressas”, da seguinte forma: cada família deveria matar um cordeiro do rebanho e consumir a carne assada, com pão sem fermento e ervas amargas, preparando-se assim para a viagem da “liberdade”. Este momento tornou-se tradição sagrada para Israel. Seria celebrado por toda a posteridade, como marca fundamental de sua história libertária. – “...Eu vi a opressão e o clamor do meu povo no Egito....conheço seu sofrimento, e desci para libertá-lo...” (Êx.3,7-8).
              Os cristãos celebram a Páscoa como continuidade dessa história de libertação, porém, com um sentido novo. Jesus Cristo, ao vir ao mundo, assumiu as causas de toda a humanidade. Ele celebrou a Páscoa  com seus discípulos (Mt. 26,17-29; Mc. 14,12-25; Lc.22,7-20). Ele transforma este rito; não mais celebra com sangue, carne de cordeiro ou ervas amargas. Ele mesmo se coloca como o “Cordeiro Pascal” e derrama seu sangue pela libertação de toda a humanidade. Mandado pelo Pai, Jesus foi designado para celebrar a Páscoa Definitiva; entregou sua vida para que todos tivessem vida em liberdade. Ninguém deve ser escravizado, em Jesus somos livres. Sua morte e Ressurreição são o sublime ato de amor de Deus por todos os filhos e filhas. Ao ressuscitar triunfante Jesus venceu para sempre todo o tipo de morte que escraviza e destrói vidas.
             Nós cristãos somos assim, celebramos a Páscoa cremos ser a vida o maior dom, o sublime presente concedido por Deus a todas as criaturas.
            Celebre a Páscoa, faça dela uma Festa. Porém, festa da vida. Preserve a sua e a vida de todos. Cuide delas com carinho. Toda a criação precisa de respeito. Só assim sua Páscoa será cristã.
Feliz Páscoa!
                                                                                                                          Pe. Brasílio
                                                                                                                         Paróquia São João Batista
                                                                                                                           Assessor de Bíblia
                                                                                                                                                         

sexta-feira, 18 de março de 2011

Transfiguração: celebração antecipada da vitória sobre a cruz 

                                                                       Ildo Bohn Gass

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Segundo os evangelistas, a cena da transfiguração está em meio aos anúncios da paixão. A intenção é mostrar como a cruz faz parte da vida de quem assume o projeto do Pai até as últimas consequências. A fidelidade a Deus e ao resgate da vida dos pobres contraria interesses religiosos, econômicos e políticos. Nesse sentido, a perseguição pelos poderes que governam este mundo é inevitável na vida de quem assume a causa do Reino e de sua justiça.
Este relato é uma leitura pós-pascal e pretende narrar antecipadamente a vitória de Jesus sobre a morte na cruz, apresentando-o como o messias glorioso. É o que indica sua roupa branca como a luz (Mt 17,2). A ressurreição, a vitória sobre os poderosos, é a vida em toda a sua plenitude que vence os poderes de morte deste mundo.
Elias é o representante da profecia. Moisés faz lembrar não somente o êxodo, mas também todo Pentateuco, toda lei, que a tradição judaica atribuía a ele. Por um lado, a lei e os profetas, isto é as Escrituras todas, se cumprem em Jesus. Ou seja, o Nazareno dá continuidade à primeira aliança, levando-a à sua plenitude. Por outro lado, a comunidade de Mateus apresenta Jesus como um profeta que, tal como os profetas Elias (1Rs 17,1) e Moisés (Dt 18,15), veio anunciar um novo êxodo de liberdade para seu povo. O fato de Jesus subir, acompanhado por Pedro, Tiago e João, no alto de uma montanha (Mt 17,1), confirma esta perspectiva, pois é uma referência ao monte Sinai, no qual Deus deu a conhecer ao povo o seu projeto de vida e de liberdade, que Moisés registrou no decálogo (Ex 20,2-17). A tradição identificou a montanha da transfiguração com o monte Tabor. E Jesus é apresentado ao mundo como o novo Moisés que vem para resgatar a essência da lei, isto é, o amor que liberta e promove a vida de todos igualmente.
Ao propor ficar na montanha e construir três tendas (Mt 17,4), Pedro revela sua dureza de coração. Fazia pouco tempo que Jesus já lhe tinha chamado a atenção para sua cegueira, acusando-o de cumprir a função de Satanás como pedra de tropeço no projeto de Deus (Mt 16,22-23). Mesmo assim, Pedro ainda não compreendera que a construção da justiça do Reino não permite privilégios, nem acomodação. Ser discípulo não é somente participar da glória de Jesus, mas é também carregar a sua cruz, gerando e defendendo a vida.
A nuvem (Mt 17,5) é um dos símbolos privilegiados na Bíblia para falar da presença de Deus (Ex 13,21; 16,10; 34,5; Nm 12,5). E, tal como em Lucas o anjo dissera a Maria "o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra" (Lc 1,35), agora desceu uma nuvem sobre a montanha, "cobrindo-os com a sua sombra". É o Pai confirmando a missão do Filho. Da nuvem saiu uma voz que disse: "Este é meu filho amado, em quem me comprazo, ouvi-o", da mesma forma como já havia anunciado por ocasião do batismo (Mt 3,17). Jesus é o Emanuel, presença libertadora de Deus entre nós (Mt 1,23).
Não é possível acomodar-se no alto da montanha. Ouvir a sua voz desinstala e leva a descer para junto do povo sofrido e tornar o Reino de Deus presente, sem ufanismo ou triunfalismo (Mt 17,9). Mas ciente de que o seguimento humilde da prática libertadora de  Jesus significa estar disposto a também sofrer as consequências da cruz.
Ildo Bohn Gass é bliblista, leigo católico

segunda-feira, 14 de março de 2011

Dom José Alberto Moura, CSS
Arcebispo de Montes Claros-MG

O cuidado com a vida nos remete ao projeto de Deus, sua fonte. Ele é o grande solidário com a causa de nossa realização humana. Não foi à toa que resolveu nos ensinar, de modo humano, a valorizar e descobrir o divino em nós e sua ação humana no trato com todo tipo de vida. A Quaresma é uma oportunidade de grande graça para revermos nossa caminhada existencial à luz do Filho. Ele nos leva ao endereçamento da caminhada terrestre de sentido. É verdadeira vocação para construirmos todo o processo de comunhão com Ele, entre nós e a natureza.
Fazemos penitência, oração, escutamos, seguimos e ensinamos a Palavra de Deus, somos caridosos, promovemos a justiça, reconhecemos e pedimos perdão dos erros e pecados. Tudo é realizado justamente para nos prepararmos mais intensamente para a realização da Páscoa em nós, com a vida nova indicada por Cristo ressuscitado. Não é tempo de tristeza e sim de ponderação e revisão da caminhada. Assim nos  imbuimos da alegria de experimentar dentro de nós e na convivência fraterna, a certeza de que nosso esforço para a realização do projeto de Deus vale a pena. Superamos o medo, as tentações, a fixação na prisão do egoísmo e do materialismo. Somos capazes de olhar para a finalidade da vida com os critérios de Cristo.
Neste tempo privilegiado de conversão somos ajudados pela Campanha da Fraternidade. Ela nos ajuda à prática da fé comprometida com o planeta terra, que Deus nos deu para cuidarmos. O tema “Fraternidade e a Vida no Planeta” nos apresenta o desafio de cuidarmos de nossa casa comum. Desleixá-la, agredi-la e  arruiná-la é nossa derrota. Fazê-la habitável com respeito é benefício para todos; é prolongarmos nossa vida e sermos gratos ao Criador. Somente mereceremos a vida eterna feliz se vivermos realmente como imagens e semelhanças de Deus. Assim como Ele cuida de tudo, também faremos nossa parte cuidando da terra. O lema “A criação geme em dores de parto” (Rm 8,22) mostra a realidade sofrida da natureza agredida de modo irresponsável pelo ser humano. Precisamos reverter isso. As intempéries da natureza estão nos mostrando nossa agressão à mesma. Precisamos criar uma consciência ecológica de respeito à natureza como dom de Deus. É verdade que a mãe terra nos alimenta. Alguns são gananciosos e exploram a mãe, em detrimento de grandes parcelas que morrem a míngua. O uso da terra e tudo o que ela contém deve ser regulado pela consciência do amor de todos por ela. Sem o amor a Deus nos tornamos altamente egoístas e desrespeitosos para com a natureza.
As cartilhas ou livrinhos da Campanha da Fraternidade, espalhados por todo o Brasil, ajudam-nos a realizá-la com mais proveito, preparando-nos espiritual e comunitariamente para a celebração da Páscoa. Damos  o sentido adequado para termos e levarmos a vida nova para todos. A mudança de mentalidade, advinda com a ressurreição de Jesus, nos impulsiona a tratarmos nosso planeta com dedicação e verdadeiro amor. Superamos o pecado, que é uma agressão moral a Deus, ao semelhante e à natureza. Com Cristo superamos todo tipo de tentação e  pecado (Cf. Mateus 4,1-11). Vivemos na alegria do amor. Obedecemos ao Senhor e executamos melhor seu projeto. Ele nos mandou dominar à sua semelhança, ou seja, cuidar da terra.


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terça-feira, 8 de março de 2011

                             Mulheres...


Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.
Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta quando
acreditam que existe melhor solução.
Elas andam sem novos sapatos para
suas crianças poder tê-los.
Elas vão ao medico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.
Elas choram quando suas crianças adoecem
e se alegram quando suas crianças ganham prêmios.
Elas ficam contentes quando ouvem sobre
um aniversario ou um novo casamento.

                          
Pablo Neruda

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Iniciou-se o Curso de Formação Bíblica em nossa diocese

                

No dia 27 de fevereiro, nos setores 1,2 e 3, teve início oe encontros de formação bíblica. Na Barra do Turvo (setor 1), compareceram 27 pessoas, de várias comunidades, inclusive catequistas; embora o número de participantes seja reduzido, em relação ao ano passado, mas é pelo fato da falta de comunicação que ainda ocorre na paróquia, devido aos deslizamentos de terra nas últimas chuvas no município. Aléjm do assessor de Bíblia, Luiz Francisco, esteve presente também a coordenadora diocesana da Catequese, Hortência Marques, cumprindo o calendário previsto na parceria entre PastoraL Bíblica e Catequese.
No setor 2, encontro realizado em  Eldorado, a participação de agentes de várias pastorais, especilamente da Catequese, foi bastante significativa, mantendo a escrita do ano passado, isto é, lá estiveram presentes, refletindo sobre as Cartas de Paulo com padre Brasílio e professor Eraldo, 72 pessoas.
Já em Registro, no Centro Pastoral, onde acontece os encontros do setor 3, comparaceram neste primeiro encontro de Bíblia 120 pessoas, superando qualquer participação do ano anterior. Juntos com as assessoras Helena Escobar e Paloma dos Santos, catequistas e agentes de várias outras pastorais, mninistros da Palavra e da Comunhão Eucarística e demais irmãos e irmãs de nossas paróquias (Juquiá, Sete Barras, Pariquera, São José Operário e São Francsco da Xavier), aprofundaram os ensinamentos de Paulo.
Assim começaram nossos trabalhos do ano de 2011.
                                                            Luiz Francisco da Silva 
                                                                                Equipe de Coordenação

                      CARTAS   PAULINAS

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Instruções para o download:

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A semente que apostamos é que vai germinar!



Na catequese, procuramos critérios para o uso da Bíblia a serviço da educação de uma fé esclarecida e engajada; as circunstancias locais  hão de inspirar adaptações apropriadas a cada realidade. (DNC 108)
 Este ano a catequese faz - se um trabalho conjunto com a Pastoral Bíblica nos setores paroquiais.
Essa semente é um sonho que apostamos que vai germinar. Para que essa semente germine e o sonho seja realizado serão necessárias  algumas atitudes como: criatividade, perseverança, persistência e determinação para avançar.
Tendo nosso referencial Jesus Cristo, é possível sonhar      com uma catequese mais convicta e com cristãos mais comprometidos. Ele é a meta que queremos ter presente em tudo o que fazemos.
A Bíblia alimenta nossa identidade, ajudando a formar nosso quadro de referência e, assim, a darmos “razão da vossa esperança” ( cf 1Pd 3,15)
O importante é chegar à meta: ouvir o que Deus quer nos dizer.

                                                                                                Hortência Marques
                                                                                 Coordenadora diocesana de Catequese

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

                                Atenção!!!

O Curso de Formação Bíblica, este ano em parceria com a Catequese, terá início no próximo domingo, dia 27/02, nos setores 1,2 e 3. No link abaixo, você encontrará cronograma com  os temas, datas, locais dos encontros, assessores.


Intruções para baixar:


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Missões Populares na Paróquia São José Operário

O ano de 2011 será marcado na caminhada do povo da paróquia São José Operário, em Registro, pelas Missões Populares. Entre março e junho, a rotina dos paroquianos será totalmente diferente, pois estará em clima do agito missionário, de oração e  evangelização.
O que é Missão?
É um momento de Evangelização muito forte em uma comunidade cristã.
Objetivo da  Missão:
Renovar a vida de comunidade;
Proclamar o Evangelho;
Criar comunidades onde não existam e possam ser criadas;
Renovar a vida cristã;
Celebrar a piedade popular;
Incentivar a perseverança.
Missão Redentorista:
É a maior realizada pelos missionários redentoristas;
Pertencem à Congragação do Santíssimo  Redentor;
É uma ação missionária que continua os passos de Jesus Cristo Redentor;
Tem como LEMA: "Unidos em Cristo, com Maria, para viver e crescer  em comunidade"  o que significa:
                                           escutar o Evangelho em família;
                                  partilhar o Evangelho no setor missionário;
                                      celebrar o Evangelho na comunidade.
Ver o quanto Deus nos ama em Jesus;
Ver como é bom ser uma Igreja  viva e fraterna;
Ver como é bom ter Maria como Mãe;
Anunciar o Evangelho pela união e reunião fraterna;
Anunciar o Evangelho pela palavra direta e amiga;
Anunciar o Evangelho em todos os ambientes.
Fases da Missão
1ª Fase: Missão da Visitação
A Irmã  Missionária, juntamente com cada Comunidade, organiza a paróquia em setores e centros de missão.
2ª Fase: Missão nas Casas e nas Famílias
É o tempo da autoevangelização com a reflexão da Palavra de Deus e a visita de casa em casa. Cada família que desejar receberá a visita da Imagem de Nossa Senhora.
3ª Fase: Missão nas Comunidades
Com a presença dos Missionários Redentoristas estas é a fase da proclamação explícita da Palavra de Deus, com pregações especiais.
4ª Fase: Missão Continuada
No espírito de Deus e com ardor missionário, a comunidade continua, na unidade, sua evangelização.






sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Campanha da Fraternidade 2011

A Campanha da Fraternidade 2011 tem como tema: Fraternidade e a vida no planeta, lema: “A criação geme em dores de parto.” (Rm 8,22).
O objetivo geral da CF 2011 - contribuir para o aprofundamento do debate e busca de caminhos de superação dos problemas ambientais provocados pelo aquecimento global e seus impactos sobre as condições da vida no planeta (CNBB*).
Os objetivos específicos  são quatro: 1. Viabilizar meios para a formação da consciência ambiental em relação ao problema do aquecimento global e identificar responsabilidades e implicação éticas; 2. Promover a discussão sobre os problemas ambientais com foco no aquecimento global; 3. Mostrar a gravidade e a urgência dos problemas ambientais provocados pelo aquecimento global e articular a realidade local e regional com o contexto nacional e planetário; 4. Trocar experiências e propor caminhos para a superação dos problemas ambientais relacionados ao aquecimento global (CNBB).
São três a estratégias propostas pelos Bispos do Brasil: 1. Denunciar situações e apontar responsabilidades no que diz respeito aos problemas ambientais decorrentes do aquecimento global; 2. Propor atitudes, comportamentos e práticas fundamentados em valores que tenham a vida como referência no relacionamento com o meio ambiente; 3. Mobilizar pessoas, comunidades, igrejas, religiões e a sociedade para assumirem o protagonismo na construção de alternativas para a superação dos problemas socioambientais decorrentes do aquecimento global (CNBB).
www.cnbb.com.br


sábado, 8 de janeiro de 2011

CURSO DE TEOLOGIA PARA LEIGOS, INÍCIO DE NOVA TURMA EM 28/02/11

Inscrições abertas para o Curso de Teologia para leigos
Local de inscrição: Secretária da Paróquia
Horário  de expediente
Local do Curso: CDP- Centro Pastoral Diocesano – Registro

 Diocese de Registro - São Paulo


APRESENTAÇÃO DO CURSO
A Diocese propõe formação permanente e continuada para leigos e leigas, a fim de prepará-los para atender aos novos desafios e exigências da evangelização. Para isso, o Curso propõe o desenvolvimento de conteúdos e experiências práticas, que possam enriquecer a formação de agentes missionários de  nossas comunidades .

OBJETIVO GERAL
Possibilitar a formação sistemática de Teologia para leigos e leigas da Diocese de Registro.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a. Oportunizar o desenvolvimento da capacidade educativa para que possam “aprender a aprender”,com autonomia e criatividade;
b. Contribuir para que a ação profética, integrando teoria e prática, atenda as novas exigências da missão.

DESTINATÁRIOS
Leigos e leigas, atuantes nas  comunidades nos diversos serviços e pastorais.

Período
Todas as segundas - feiras das 19h30min às 22h15min.

Local
Centro Diocesano de Pastoral  (no pátio da Catedral)
Rua São Francisco Xavier, 150 – Registro/SP

Duração do Curso: 2 anos

Seminários
Julho de 2011
Julho de 2012

Inscrições
Taxa de Inscrição: R$ 30,00
A ficha de inscrição deverá ser entregue no inicio do curso, ou na sua Paróquia mediante ao pagamento da taxa de inscrição. Outras informações através dos seguintes telefones:
(13) 3821-1595 - Mitra Diocesana
(13) 3822-5225 - Paroq. S. José Operário
(13) 3821-3947 - Ir. Odete Christ
(13) 3821-1381 -Hortência

      FICHA DE INSCRIÇÃO PARA O CURSO DE TEOLOGIA
Dados Pessoais
Nome: ________________________________________________
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Endereço:_____________________________________________
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Nº. ___________________________________________________
Bairro: _______________________________________________
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Cidade: _______________________________________________
UF: __________________________________________________
CEP: _________________________________________________

Telefone: _____________________________________________

Data de nascimento: ___________________________________

Profissão:  ___________________________________________

E-mail: ______________________________________________
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Paróquia: _____________________________________________

Comunidade: __________________________________________
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Assinatura: ___________________________________________